# Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2020 // Vencedores

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A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) tem a honra de divulgar os vencedores do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2020.

O Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio, criado pela CASES em 2012, destina-se a homenagear as pessoas singulares e coletivas que, em cada ano, mais se tenham distinguido em domínios relevantes para a Economia Social, contando com cinco categorias e um Prémio de Honra.

Categoria Inovação e Sustentabilidade

Vencedor

Espaço t – Associação Para o Apoio à Integração Social e Comunitária – Palcos Para a Inclusão

O projeto “Palcos para a Inclusão”, fruto da parceria do Espaço t e os investidores sociais Câmara

Municipal do Porto/Domus Social e SONAE/Fundação Belmiro de Azevedo, leva aos bairros sociais do Porto, Trofa e Maia, durante 3 anos, 300 atividades realizadas pelos utentes do Espaço t (2 a 3 vez por semana a cada bairro). O projeto “Palcos Para a Inclusão ” leva o trabalho que é desenvolvido pelos alunos do Espaço t ao nível da expressão artística, a crianças e jovens em risco de exclusão. Desenvolver e melhorar o acesso à cultura e ao lazer nos bairros sociais do Porto, Maia e Trofa, aumentando dessa forma a qualidade de vida dos que neles vivem e o bem-estar social, é o grande objetivo do projeto “Palcos Para a Inclusão”.

Os alunos do Espaço t são na grande maioria, indivíduos com problemáticas biopsicossociais. Os espetáculos nos bairros são o culminar do seu processo de afirmação pessoal, pois esta afirmação é transferida para a sociedade, permitindo uma ligação à comunidade e um bem-estar emocional pelo entendimento de serem uteis e capazes para a sociedade, pela partilha de momentos de alegria e também por vezes de ansiedade, que culmina numa sólida perceção do SER, aumentando a sua autoestima.

Menções honrosas

CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente – Bolsa de Serviços da CAID – JARDIN’ART

O projeto Bolsa de Serviços CAID pretende dar resposta a um problema social, mais especificamente, pretende diminuir a dificuldade de inclusão profissional de pessoas com deficiência. A solução encontrada passou pela criação de uma Bolsa de Serviços na qual pessoas com deficiência prestam serviços de catering, artesanato e jardinagem a entidades externas e privados. O serviço de jardinagem – JARDIN’ART – inclui os seguintes serviços: projetos de criação de espaços ajardinados; recuperação e manutenção de jardins; decoração de floreiras; aluguer e venda de plantas; arranjos florais para congressos e outros eventos; aconselhamento técnico; desmatação e limpeza de terrenos; Produção de hortícolas para consumo interno na CAID e eventual venda se a produção for excedente.

Ao longo dos 12 meses de projeto, 13 jovens adultos com deficiência puderam usufruir de uma experiência laboral em contexto real. O número foi superior ao inicialmente previsto pois as inclusões profissionais registadas – duas integrações numa entidade externa e parceira deste projeto, a Câmara Municipal de Santo Tirso – excederam as expectativas iniciais. Por outro lado, mais jovens da instituição demonstraram interesse em envolver-se neste projeto.

Movimento de Defesa da Vida – Projecto Família

O Projecto Família é um projeto que atua na intervenção com crianças em risco e suas famílias, cujo principal objetivo é preservar a família e evitar, sempre que possível, a institucionalização dos menores através do apoio intensivo, imediato e individualizado a cada família. A intervenção visa evitar a institucionalização dos menores, através da promoção de competências parentais, pessoais e sociais. O trabalho é feito em casa das crianças e na sua comunidade. A intervenção, que dura 1 ano, é composta por uma fase intensiva de 4/6 semanas, a que se segue um período de 12 meses em follow-up e contactos pontuais. Durante a fase intensiva um técnico do MDV está disponível 24h/ dia, 7 dias/semana e apenas acompanha 2 famílias de cada vez, de forma a prestar todo o apoio necessário. Seguem-se Follow up’s durante 1ano que dão continuidade ao apoio prestado na fase intensiva. O projeto Projecto Família prevê a intervenção segundo esta metodologia ao longo de 39 meses, disponibilizando também apoio psicológico individualizado a elementos dessas famílias.

Categoria de Estudos e Investigação

Vencedora

Diana Andreia Santos Queirós – Relação entre a Cultura e a Satisfação no Trabalho nas Organizações da Economia Social: um estudo em IPSS da Área Metropolitana do Porto – tese de Mestrado em Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos do Instituto de Contabilidade e Administração do Porto

Este estudo teve como objetivo compreender a relação existente entre a cultura organizacional, utilizando o Modelo dos Valores Contrastantes, e a satisfação no trabalho nas organizações da Economia Social, nomeadamente nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da Área Metropolitana do Porto. Foram estudadas 15 IPSS da Área Metropolitana do Porto.

Os resultados permitiram verificar que i) as organizações deste estudo têm um perfil cultural equilibrado na perspetiva dos/as colaboradores/as, apesar de salientarem a cultura clã como a mais presente, percecionam também os outros tipos de cultura de forma semelhante; ii) na perspetiva dos/as diretores/as o cenário não é o mesmo, uma vez que consideram a cultura clã como dominante na organização e a cultura de mercado como a menos presente, ou seja, o perfil cultural na ótica dos/as diretores/as não é equilibrado; iii) as organizações, no seu conjunto, têm um nível de satisfação moderado; iv) há uma relação causal e significativa entre a cultura organizacional e a satisfação no trabalho, mais especificamente entre a cultura de mercado e de hierarquia nas IPSS e a baixa satisfação dos/as colaboradores/as no trabalho.

Menção honrosa

Teresa Luís da Cunha Rodrigues – Contributo para um estudo sobre comércio justo: um olhar sobre a experiência Cabaz Fresco do Mar na Fuzeta – tese de Mestrado em Desenvolvimento, Diversidades Locais e Desafios Mundiais do ISCTE

O objetivo geral deste estudo consistiu em compreender, por meio do estudo de caso do cabaz Fresco Mar, o campo de possibilidades que o comércio perspetivado numa ótica de proximidade e de trocas locais, pode contribuir para o enriquecimento do conceito e práticas do comércio justo. Em termos de objetivo específico, teve como finalidade aprender o que há de diferente na prática e conceptualização do Cabaz Fresco Mar por comparação ao mercado convencional em 4 propósitos: 1. na forma como praticam a atividade piscatória, gerem e preservam os recursos naturais; 2. na forma como os protagonistas envolvidos no Cabaz Fresco Mar se relacionam entre si; 3. na forma como contribuem para a manutenção e criação de postos de trabalho; 4. na forma como contribuem para uma alimentação saudável, equilibrada e dentro dos padrões culturais.

A autora conclui que «resistência», «proteção» e «libertação» são ações que caracterizam transversalmente as várias iniciativas que surgem precisamente com este propósito: «resistir» às tentativas de substituição das formas tradicionais de produção; «proteger» a classe produtora faces aos efeitos do mercado globalizado e «libertar» os produtores dos circuitos de economia de mercado, encontrando um meio alternativo onde possam continuar a desempenhar a sua atividade; que o aumento de movimentos da sociedade civil em prol de mudanças de vária índole permite fazer pensar numa mudança de paradigma económico e social, ideia esta que apela à diluição de um único modelo económico para a co-existência de diversos sistemas económicos, uma espécie de economia plural, em que outras economias possam existir e conviver – economia de mercado, economia de partilha, economia social e solidária, economia verde, economia circular.

Categoria de Estudos e Investigação na Lusofonia

Vencedora

Déborah Nicchio Sathler – 30 anos da gravação de Madalena do Jucu: perspectivas históricas e novos alcances – monografia publicada

A obra baseia-se na cultura tradicional popular do congo capixaba, sendo referenciadas diversas bandas musicais que são associações, e que têm enquadramento no conceito de economia social. As bandas de congo capixaba, configuram associações sociais e culturais e participaram diretamente do projeto de publicação impressa “30 anos da gravação de Madalena do Jucu: perspectivas históricas e novos alcances”. O livro foi publicado, lançado e distribuído em 2019 para as escolas públicas estaduais, municipais, institutos técnicos federais, para a Universidade Federal do Estado do Espírito Santo e a Universidade de São Paulo.

A publicação impressa utilizou a metodologia da História Oral, tendo a escuta humanizada e a história relatada por quem a viveu. Foi trabalhado conceitos de memória e identidade, visto através dos registros oficiais e a criação de uma nova plataforma de dados por meio de relatos dos agentes culturais que fizeram e fazem parte dessa história até o presente. Foram efetivadas parcerias entre as associações das bandas de congo e instituições estratégicas ligados transversalmente ao setor cultural como educação e turismo; incrementação de políticas públicas educacionais e de direitos humanos direcionadas para essas comunidades e seus membros; apresentação de ideias e apontamentos, feitos pelos próprios integrantes das associações das bandas de congo do Estado do Espírito Santo, que foi disponibilizada para pesquisa acadêmica, técnica, escolar e na formação de professores.

Categoria de Trabalhos Jornalísticos

Vencedora

Catarina Marques – O Todo é Maior que a Soma das Partes – SIC

Descrição sumária do trabalho jornalístico: Mais do que uma escola de música, o Conservatório d´Artes de Loures é um projeto exemplar de inclusão social e desenvolvimento pessoal e humano, liderado por Elisabete Fernandes. Localizado num concelho caracterizado por muitas fragilidades económicas e sociais, a música tem significado uma tábua de salvação para muitas crianças e jovens que ali vivem. Os alunos do Conservatório não só apresentam resultados escolares de excelência – quando em Loures, a taxa de retenções no ensino básico é quase o dobro da média nacional – como não se confrontam com problemas que afetam a maioria das escolas do país. Desrespeito pelos professores e bullying entre alunos são realidades aqui desconhecidas.

Os professores do Conservatório dão aulas em todos os agrupamentos de escolas do Ensino Básico de Loures, além das atividades que desenvolvem em creches, casas de acolhimento, e ainda junto de idosos e de pessoas com deficiência. Só alunos são, no total, perto de 8 mil, mas do Ministério da Educação recebe financiamento apenas para 164. Alguns pais contribuem com ajuda financeira mensal, e da autarquia, recebem apoio para alguns projetos, mas grande parte do trabalho é realizado de forma voluntária.

No entanto, o Conservatório de Artes de Loures está em risco de deixar de ser financiado pelo Estado, um valor que, apesar significar o suporte de apenas uma parcela dos custos, é fundamental para que esta escola consiga sobreviver. Se esse cenário se concretizar, pode significar o fim do Conservatório d´Artes de Loures.

Menções Honrosas

Catarina Neves – Eu incluo, Tu Incluis, Nós Somos Incluídos – SIC

Descrição sumária do trabalho jornalístico: O emprego continua a ser um dos principais problemas entre as pessoas com deficiência. De acordo com o Observatório da Deficiência e Direitos Humanos, o desemprego aumentou 24% entre 2011 e 2017. O problema agrava-se quando olhamos para a atividade artística como, por exemplo, o teatro ou o cinema. Os atores profissionais com deficiência têm dificuldade em trabalhar fora das estruturas sociais onde estão inseridos e quando isso acontece, muitas vezes, recebem menos pelo mesmo trabalho. Nesta Reportagem Especial damos a conhecer uma associação cultural sem fins lucrativos que acabou de nascer para desenvolver trabalhos artísticos inclusivos, onde é pago o mesmo a todos os atores.

Duarte Baltazar – O Despertar da Ilha – RTP

Descrição sumária do trabalho jornalístico: Em 1987, os habitantes da ilha da Culatra, no Algarve, constituem-se em associação para exigir melhores condições de vida aos poderes públicos, numa jornada que culmina, em 2019, na conquista do direito a viver e trabalhar na Ria Formosa. É então que decidem unir esforços à Universidade do Algarve e a várias associações para responder um desafio histórico: a Culatra é uma de seis ilhas que a Comissão Europeia selecionou para ser comunidade-piloto de energias renováveis, até 2030.

Pescadores e cientistas trabalham agora para tirar proveito do sol e do vento, combater o uso do plástico, zelar pela conservação de espécies e habitats ameaçados e promover a economia circular e social. Numa área protegida, marcada por conflitos e desafios ambientais, a RTP acompanhou o nascimento desta cooperação inédita entre vários agentes, que visa inspirar a criação de outros ecobairros em Portugal e não só. “O Despertar da Ilha” é uma grande reportagem de Duarte Baltazar, com imagem e edição de João Junça.

Ana Cargaleiro Santos – Habitação condigna é o princípio para tudo – Voz das Misericórdias

Descrição sumária do trabalho jornalístico: O objetivo do artigo é analisar o impacto e papel das Misericórdias na oferta de habitação às famílias em Portugal, enquanto meio de concretização plena de direitos humanos.

Categoria Trabalhos de Âmbito Escolar

Vencedor

EB Enxertos do Agrupamento de Escolas Caldas de Vizela – Lápis Solidário

Com o objetivo da compreensão de valores fundamentais como o da solidariedade e da entreajuda foi lançada a campanha “Lápis solidário” que reverteu a favor da Casa Acreditar do Porto – instituição que acolhe, gratuitamente, famílias que precisam de se deslocar com os filhos para tratamentos oncológicos no IPO e no Hospital de S. João. A EB Enxertos contactou a instituição e percebeu a necessidade de reestruturar a sala das crianças mais pequeninas, equipando-a com novos brinquedos e novas histórias. Todo o valor angariado pelo “Lápis solidário” foi convertido em brinquedos, livros, eletrodomésticos, têxteis-lar, produtos de higiene e limpeza e bens alimentares, que foram entregues, pela turma, no dia 29 de maio de 2019.

Menção honrosa

Escola Profissional Mariana Seixas – EPMS Inclusão

No seguimento do protocolo celebrado entre a Escola Profissional Mariana Seixas e o Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Viseu, através do Centro de Recursos Tecnologias da Informação e Comunicação para a Educação Especial (CRTIC-VISEU), ficou patente a necessidade, por parte do CRTIC-Viseu de recursos específicos (brinquedos e equipamentos didáticos, tecnologias de apoio próprias, …), adaptados às necessidades especificas de cada criança e jovens com diferentes domínios de deficiência e/ou incapacidade (problemas mentais, visão, audição, paralisia, locomoção, …). Assim, Escola Profissional Mariana Seixas, com os professores e as turmas do curso de Eletrónica comprometeram-se a colaborar com o CRTIC-Viseu, ao nível da concretização desses projetos, trabalhos e tecnologias de apoio. O projeto consistiu na realização de trabalhos na área da eletrónica e sistemas digitais em recursos específicos (brinquedos e equipamentos didáticos, tecnologias de apoio próprias, …), adaptando-os às necessidades especificas de criança e jovens com diferentes domínios de deficiência e/ou incapacidade (problemas mentais, visão, audição, paralisia, locomoção, …).

Prémio de Honra Personalidade da Economia Social 2020

Honra à Carreira

Vencedor

 José António Vieira da Silva (nomeação conjunta de várias Entidades)

Nota biográfica: José António Vieira da Silva nasceu a 14 de fevereiro de 1953, na Marinha Grande. Licenciado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia, tem a sua vida profissional marcada pelo percurso na política e na academia. Ao longo do tempo, e em vários governos, assumiu funções que lhe permitem que hoje seja reconhecido no quadro político nacional. Através do Partido Socialista (PS), onde se manteve sempre na estrutura e chegou a ser membro de Secretariado Nacional, integrou vários governos. Em 1995, no XIII Governo Constitucional, foi Adjunto do Ministro da Solidariedade e Segurança Social, ao lado Eduardo Ferro Rodrigues. Entre 1996 e 1997, assumiu funções enquanto Diretor-geral do Departamento de Estatística, Estudos e Planeamento do Ministério da Solidariedade e Segurança Social e, entre 1997 e 1999, como Diretor-geral do Departamento de Estudos, Prospetiva e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Solidariedade. Foi, entre 1996 e 1999, membro do Conselho Económico e Social. Assumiu, pela primeira vez, um cargo político em 1999, tendo sido até 2001, Secretário de Estado da Segurança Social, no XIV Governo Constitucional de António Guterres e, entre 2001 e 2002, Secretário de Estado das Obras Públicas. Foi Deputado à Assembleia da República entre 2002 e 2005, assumindo a presidência da Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social entre 2004 e 2005. Entre 2005 e 2009, no XVII Governo Constitucional de José Sócrates, foi Ministro do Trabalho e Solidariedade Social, pasta que voltou a desempenhar entre 2015 e 2019, com António Costa, conferindo-lhe especial conhecimento e dedicação à Economia Social. No XVIII Governo Constitucional, entre 2009 e 2011, foi ainda Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, ano em que assumiu a presidência da Comissão Eventual de Acompanhamento do Programa de Assistência Financeira a Portugal, até 2015. Abandonou a política ativa em 2019, não se recandidatando após “20 anos de dedicação à ação pública”, como deputado e governante. Na academia, entre 1986 e 1999, foi Assistente Convidado do Instituto Superior do Trabalho e da Empresa, onde regressou, em 2011, como Professor Convidado.

Honra à Capacidade Empreendedora

Vencedores, ex-aequo

Frederico Cruzeiro Costa (nomeado pela SEAcoop)

Nota biográfica: Frederico Cruzeiro Costa é fundador e Presidente da Direção da Agência de Empreendedores Sociais (SEA) desde 2007, é licenciado em Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE e Mestrando em Economia Social e Solidária pelo ISCTE-IUL. A vontade de criar um espaço onde as pessoas pudessem ter aconselhamento para começarem a trabalhar na criação do próprio negócio deu origem à primeira Fábrica do Empreendedor. A Fábrica do Empreendedor surge como uma resposta social, através da criação de um espaço que é gratuito para a comunidade, que começa para os empreendedores mas que depois trabalha também a empregabilidade. Além de contribuir para uma realidade de gerar o próprio emprego, permite maior integração do mercado de trabalho.

Frederico Cruzeiro Costa é responsável pelo desenvolvimento e implementação de projetos de empreendedorismo social que contribuam para sustentabilidade ao nível social, económico, cultural e ambiental, em prol do desenvolvimento local e integrado ao longo dos últimos 13 anos a nível nacional, bem como internacional.

Salvador Mendes de Almeida (nomeado pela Associação Salvador)

Nota biográfica: Tetraplégico aos 16 anos no seguimento de um acidente de mota Salvador nunca desistiu empenhando-se na fisioterapia e educação. Em 2003 fundou a Associação Salvador, da qual é presidente até aos dias de hoje. A Associação Salvador tem como missão promover a inclusão das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar a sua qualidade de vida, potenciando os seus talentos e sensibilizando para a igualdade de oportunidades. Autor de dois livros Salvador, ser feliz assim (2007) e Lições de vida – como transformar as dificuldades em oportunidades (2010) é presença frequente em palestras, conferências e debates, Salvador Mendes de Almeida tenta sempre, através do seu exemplo, dar um testemunho de resiliência, superação e motivação. Em 17 anos, o Salvador, através da Associação Salvador, já mudou 444 vidas, através do projeto Ação Qualidade de Vida. No desporto adaptado, são disponibilizadas anualmente 11 modalidades, para 130 participantes regulares. Desde 2015, já foram empregadas 77 pessoas, em Lisboa e no Porto, através do projeto Destino: Emprego. Em 17 anos, já mudou a vida de mais de 3 400 pessoas.

A Cerimónia Pública de entrega do Prémio terá lugar no primeiro trimestre de 2021, em formato e data ainda a definir.

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