António Sérgio // Biografia

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Quando nos queremos referir a António Sérgio (1883-1969), por vezes, torna-se difícil encontrar a melhor forma de o identificar, tão largo é o espetro do seu campo de ação. É Sérgio o filósofo, Sérgio, o pensador, Sérgio, o ensaísta, Sérgio, o pedagogo, Sérgio, o ativista político, Sérgio, o cooperativista… Segundo o próprio, em entrevista a Igrejas Caeiro (1958), via-se, essencialmente, filosofo, sociólogo, reformador social e pedagogista. Mas como referem Henrique de Barros e Ferreira da Costa, em discurso direto, o Mestre ter-lhes-á dito que, de tudo o que vivenciou, aquilo que mais via como passível de passar à posteridade seria a sua teorização e defesa do cooperativismo.

Figura ímpar da cultura portuguesa foi um Humanista, na verdadeira aceção da palavra, capaz de analisar, compreender e dialogar com autoridade sobre os mais variados assuntos.

Para um melhor vislumbre que quem foi António Sérgio, apresentam-se algumas notas, alinhadas cronologicamente, sobre a sua vida e obra.

 

Algumas notas sobre António Sérgio

António Sérgio, nascido em Damão a de Setembro de 1883, filho de António Sérgio de Sousa e Ana Margarida Henriques de Brito, receberia o nome do pai, mas ficaria conhecido para a história pelo nome literário. A herança militar familiar, quer do lado pai, quer da mãe, viria a marcar os seus primeiros anos.

Aos 3 anos mudou-se com a família para Congo Português, quando o pai foi nomeado Governador desse país[1]. Viveu no Congo até aos 10 anos, altura em que regressou com a família a Lisboa[2]. Sem nunca ter frequentado uma escola, ingressou no Colégio Militar em 1894, onde se tornou um dos melhores do da sua turma[3], concluindo o curso em 1900[4].

Quando, aos dezoito anos, deveria ser apresentado à família real, recusa, gesto este que lhe valeu acusações de simpatias pelo regime republicano, o que Sérgio nega[5].

Seguindo a tradição militar familiar, iniciou o Curso da Escola Naval em 1901, que concluiu em 1904, sendo, então, nomeado guarda-marinha[6]. Ainda em 1904, seguiu para Macau onde chegou em janeiro de 1905[7] e permaneceu até novembro de 1905; em 1906 viaja até New Castle e de seguida para Cabo Verde onde ficou até maio de 1907. Em março desse ano, havia sido promovido a segundo-tenente e, em julho, foi colocado no Corpo de Marinheiros da Armada, em Lisboa.

Em 1908, publicou o seu primeiro livro: Rimas. No ano seguinte, requereu licença para concorrer a um lugar de professor do 4.º Grupo do Real Colégio Militar[8]. O gosto pelo ensino iria acompanhá-lo ao longo da sua vida.

Em 1910, logo após a implantação da República, é preso pela primeira vez, tendo a prisão durado 3 dias[9]. Na mesma altura, pede licença ilimitada da Marinha[10]. Em cartas dessa época refere ter começado a colaborar numa editora, à qual se refere como a “Companhia Americana”, assim como um seu representante (ou proprietário), Warren F. Kellog[11]. Ainda nesse ano, funda, com Jaime Cortesão, Raul Proença e outros, a Renascença Gráfica, de onde surgiu a Renascença Portuguesa[12]; participa na fundação da Sociedade de Estudos Pedagógicos[13] e, a 14 de junho, casa-se com Luísa Estefânia Gerschey da Silva.

Em janeiro de 1911, torna-se diretor literário da revista Serões[14]. Inicia a sua colaboração na revista A Águia, a qual se manterá até 1932, tendo publicado 47 artigos[15]. Tenta criar, sem sucesso, uma Universidade Popular[16] em Lisboa, ligada à Renascença Portuguesa, como as do Porto e Coimbra[17].

Em 1912, candidata-se, sem sucesso, com o trabalho Notas sobre os sonetos e as tendências geraes da philosophia de Anthero de Quental, ao lugar de 1.º assistente de Filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa[18].

Na sequência de um convite de Warren F. Kellog, parte para o Brasil, em 27 de janeiro de 1913, na companhia da esposa, de onde regressará pouco mais de um ano depois, em fevereiro de 1914, regressando à Europa[19]. Em abril, vai para Genebra[20], onde redige uma série de artigos que, mais tarde, seriam publicados em livro com o título Educação Cívica. É nessa altura em que, conjuntamente com a esposa, se inscreve como aluno no Instituto Jean-Jacques Rousseau[21]. Em 1915, demite-se definitivamente da Marinha[22] e regressa a  Genebra com a esposa, onde voltam a matricular-se no Instituto Jean Jacques Rousseau[23]. É nesse período que preenche o espaço que lhe é dedicado no Livre d’Or dos alunos do Instituto Jean Jacques Rousseau[24], e é eleito presidente da Amicale dos professores e alunos do Instituto[25]. Deixa Genebra em julho de 1916[26].

Em março de 1918 funda e dirige a revista Pela Grei[27], na qual colaborará até 1926. Nesse ano elabora, em conjunto com Celestino da Costa, o projeto de uma «Junta» cuja função seria «criar focos para a reforma da cultura em Portugal»[28].

Na sequência dos incidentes ocorridos aquando do funeral de Sidónio Pais, a 21 de dezembro de 1918, é ferido com quatro balas[29].

Regressa ao Brasil em 1919[30], onde, no ano seguinte, adquire, em conjunto com Álvaro Pinto, uma tipografia e fundam a editora Anuário do Brasil e a revista Terra de Sol[31]. Mas, por questões de saúde, vê-se obrigado a abandonar o país em 1922 e regressar à Europa[32], onde é internado numa clínica psiquiátrica na Floresta Negra[33].

Em abril de 1923[34] passa a integrar a revista Seara Nova[35], colaboração que irá perdurar até 1956. Entre 1923 e 1972 a Seara Nova publicou 303 artigos da autoria de António Sérgio, alguns a título póstumo[36]. Além de assinar com o seu nome de escritor, assinou também alguns artigos com o pseudónimo Álvaro de Clarival[37].

Foi nesse o ano que encomendou a Raul Lino do projeto de uma moradia para a Travessa Moinho de Vento (Lapa), Lisboa[38], onde, com exceção de alguns períodos de ausência, uns voluntários outros forçado, habitou entre 1926 e 1969.

Torna-se Ministro da Instrução Pública[39] a 18 de dezembro de 1923, função que exercerá até 28 de fevereiro de 1924. Neste curto período, cria o Instituto Português para o estudo do Cancro[40] e a Junta de Orientação dos Estudos[41] (este último acabaria por não se concretizar na prática[42]); tendo também tentado criar um «Cinema educativo» e o «Ensino especial»[43].

Em novembro, é lançado o 1.º volume do Guia de Portugal, tendo António Sérgio na redação dos textos de História.

Dá-se a Revolução de 28 de maio de 1926 e, logo no dia seguinte, alguns rapazes dos agrupamentos monárquicos da extrema-direita tentam impedir António Sérgio de realizar a sua conferência sobre a Educação Clássica, no salão do teatro de S. Carlos [44]. Em dezembro de 1926 é nomeado correspondente da Commission Internationale de Coopération Intellectuelle.

Em janeiro de 1927, para não ser preso, vê-se forçado a abandonar o país. O seu primeiro exílio[45] duraria 7 anos[46]. Logo em março, participa na formação da Liga de Defesa da República (mais conhecida como Liga de Paris), tornando-se um dos seus dirigentes, ao lado de Afonso Costa, Álvaro de Castro, José Domingues dos Santos e Jaime Cortesão, todos exilados, a maioria em Paris[47].

Em 1930 escreve uma Antígona[48], estruturada em três atos. O texto é trazido de Paris por um familiar de Afonso Costa e entregue aos cuidados de Sant’Anna Dionísio que se encarrega de todo o processo de revisão, publicação e distribuição[49]. No início de 1931 a Antígona é posta a circular clandestinamente.

Em 1933 vai para Universidade de Santiago de Compostela a reger os cursos livres de História de Portugal e de Literatura Portuguesa[50], onde fica por um ano, até ser amnistiado e poder regressar a Portugal[51]. Pouco depois do regresso é novamente preso, desta vez «por suspeita, por se encontrar na companhia do ex-tenente-coronel Aragão, no momento da captura deste», mas posto em liberdade no próprio dia por «nada se ter provado contra ele»[52].

No dia 27 de agosto de 1935 é preso pela PVDE[53], sendo transferido a 14 de novembro para a enfermaria da cadeia do Limoeiro, regressando para a penitenciária a 28 do mesmo mês. A 12 de dezembro é transferido para o Aljube, recolhendo à enfermaria[54] e no dia 21[55] é “posto na fronteira, por ter sido banido do Território Nacional por tempo indeterminado”. Fica exilado em Madrid[56] até, em 1936, regressar a Lisboa com nova amnistia.

Em 1938 introduz em Portugal a teoria de Georges Lasserre sobre as régies cooperativas[57]. Em 1939 abandona a direção da Seara Nova[58]. Entre 1939 e 1940 dá aulas na Escola de Pedro Nunes[59].

Em 1941 a sua História de Portugal é apreendida pela censura.

Em Maio de 1946 forma a Frente Socialista com Ramada Curto, Carlos Sardinha e Castanheira Lobo. Integra o Comité Português Pró Palestina, datando deste ano a primeira documentação referente a este assunto.

Em Fevereiro de 1947, em conjunto com Norton de Matos, Mário de Azevedo Gomes e Bento de Jesus Caraça, envia cartas exigindo um inquérito ao Tarrafal[60].

A 19 de Agosto de 1948 é preso [pela PIDE?] para averiguações. Passa pelo Aljube mas sai em Liberdade no próprio dia. Segundo o próprio esta prisão esteve relacionada com a candidatura do general Norton de Matos à presidência da República[61]. Em 1949, no seguimento da desistência do general Norton de Matos das eleições presidenciais cria, com Mário de Azevedo Gomes e Jaime Cortesão, o DDS – Directório Democrato-Social – Organização política da oposição republicana liberal[62].

Em 1951 desenha e dirige o Boletim Cooperativista (durará até maio de 1975, embora Sérgio se afaste no ano de 1958).

No seguimento da candidatura presidencial do almirante Quintão Meireles cria, juntamente com Jaime Cortesão, Raul Rêgo, Acácio Gouveia, entre outros, a Acção Democrato-Social (ADS)[63]. A partir da comissão de candidatura de Quintão Meireles, em conjunto com, Carlos Sá Cardoso, Henrique Galvão e o coronel Maia, faz parte da criação da Organização Cívica Nacional.

Em maio de 1953 cria a Comissão Promotora de Voto[64], com o objetivo de conseguir garantias quanto ao recenseamento dos eleitores e quanto às próprias operações do acto eleitoral.

Em dezembro de 1955 é criada a Unicoope, tendo António Sérgio como o seu principal dinamizador.

Em 1958 aparece no lançamento, organização e direção da campanha presidencial de Humberto Delgado. A 26 de novembro de 1958 é anunciado, através dos jornais, numa nota oficiosa do Governo que António Sérgio, Jaime Cortesão, Vieira de Almeida e Azevedo Gomes foram detidos para averiguações, indicando, de seguida, que «As prisões tiveram lugar em virtude de as suas assinaturas figurarem em manifestos subversivos que têm sido distribuídos clandestinamente. (…)»[65]. Segundo Sérgio, a razão desta prisão foi o facto destes terem convidado Aneurin Bevan a visitar Portugal e proferir uma série de conferências sobre temas internacionais[66]. Foram os quatro libertados a 28 de novembro de 1958[67].

Em 1959 a Editorial Labor publica uma 2ª edição da História de Portugal de António Sérgio, sem autorização deste. A Editorial mandou rever o texto sem consultar o autor e acrescentou páginas como sendo da autoria de Sérgio, nas quais os regimes vigentes em Portugal e Espanha eram largamente elogiados[68]. Este acontecimento, somado ao fracasso da candidatura de Humberto Delgado revelaram-se golpes demasiado duros para Sérgio, levando-o a sofrer um esgotamento[69]. Já num frágil estádio emocional, sofre novo golpe, desta feita com o falecimento da sua esposa, companheira de vida, Luísa Sérgio de Sousa, a 29 de fevereiro de 1960[70]. Estes acontecimentos poderão explicar a ausência de atividade que marcaram os seus últimos anos. Segundo testemunho de Henrique de Barros e Fernando Ferreira da Costa, que com ele conviveram, os últimos anos passou-os “recolhido em casa, à estranha conclusão de que a sua obra falhara” e “resultara estéril”.

Faleceu a 24 de janeiro de 1969, na Casa de Saúde da Cruz Vermelha, em Lisboa, e foi sepultado no Cemitério dos Prazeres. O cortejo fúnebre, que aconteceu dia 26, foi acompanhado por uma manifestação cívica e política a qual deu origem a várias cargas policiais.

 

[1] Pinho, R. V. (2012). António Sérgio e a ideia de Uno unificante: idealismo, metafísica e gnosiologia; Tese de doutoramento, Filosofia (Filosofia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, p. 8
[2] Ibidem
[3] Leite, João Salazar (2018). António Sérgio: breves percursos e herança; Lisboa: CASES, p. 6
[4] Carmo, M. G. (1984). António Sérgio: um homem que acreditou no futuro, CEGRAF do Colégio Militar, p. 18
[5] Mota, Carlos Alberto M. G. (2000). António Sérgio Pedagogo e Político. 1st ed. A.T. – Loja Gráfica, p.7.
[6] Carmo, M. G. (1984). António Sérgio: um homem que acreditou no futuro, CEGRAF do Colégio
Militar, p. 18
[7] Fernandes, R. (2008). António Sérgio: Notas Biográficas; Revista Lusófona de Educação, 12, 13-28, p. 15
[8] Fernandes, R. (2008). António Sérgio: Notas Biográficas; Revista Lusófona de Educação, 12, 13-28, p. 17
[9] Baptista, J. (1992). Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA, p. 67
[10] Hameline, D. e Nóvoa, A. (29 de Fevereiro de 1990). Autobiografia inédita de António Sérgio: Escrita aos 32 anos no Livre d’Or do Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève); Revista Crítica de Ciências Sociais, 29 de Fevereiro, 141-177, p. 11
[11] Fernandes, R. (2008). António Sérgio: Notas Biográficas; Revista Lusófona de Educação, 12, 13-28, p. 18
[12] Carmo, M. G. (1984). António Sérgio: um homem que acreditou no futuro, CEGRAF do Colégio Militar, p. 10
[13] Sá, V. d. (1979). A historiografia sociológica de António Sérgio; Biblioteca Breve. Pensamento e Ciência, vol. 34; Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa, p. 18
[14] Fernandes, R. (introdução e notas) (1972). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919) (1ª ed. ed.). Lisboa: Revista Ocidente, p. 15
[15] Ric.slhi.pt. (2016). A Águia em números. Revistas de Ideias e Cultura. [online] Disponível em: http://ric.slhi.pt/A_Aguia/stats [Acedido18 Dec. 2018].
[16] Num postal enviado a Álvaro Pinto, com data provável de Dezembro de 1911, começa o mesmo com a seguinte frase: Estamos tratando da Universidade Popular em Lisboa. (Fernandes, Rogério (1972) (introdução e notas). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919). 1ª ed. Lisboa: Edição da Revista Ocidente, p. 11)
[17] Fernandes, R. (1983). António Sérgio, Ministro da Instrução Pública, Revista de História das Ideias, IHTI-FL, vol. 5, António Sérgio, t. II, p. 613.
[18] Barahona Fernandes, H. J. (1976). Da psicologia para a epistemologia – o humanismo criativo de António Sérgio, Homenagem a António Sérgio (Vol. I). Lisboa: ACL-IAE, pp. 72-73
[19] Conforme informa a Álvaro Pinto em carta de 31-01-1914 – Fernandes, R. (introdução e notas) (1972). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919) (1ª ed. ed.). Lisboa: Revista Ocidente, p. 23
[20] Escreve a Álvaro Pinto, já a partir de Genebra (Genève, rue de Candolle, 14, 3.e), com data de 7 de Abril (1914) – Fernandes, Rogério (1972) (introdução e notas). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919). 1ª ed. Lisboa: Edição da Revista Ocidente, p. 27
[21] Fernandes, R. (2008). António Sérgio: Notas Biográficas; Revista Lusófona de Educação, 12, 13-28. p. 17
[22] Hameline, D. e Nóvoa, A. (29 de Fevereiro de 1990). Autobiografia inédita de António Sérgio: Escrita aos 32 anos no Livre d’Or do Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève). Revista Crítica de Ciências Sociais, pp. 141-177, p. 11
[23] Mota, C. A. (2008). António Sérgio (1883-1969) cultura, educação, democracia, migrações, política. VII Congresso Luso Brasileiro De História da Educação (p. 2). Porto: F.P.C.E.U.P. : S.P.C.E.,  p. 2
[24] Ibidem, p. 2

[25] Hameline, D. e Nóvoa, A. (29 de Fevereiro de 1990). Autobiografia inédita de António Sérgio: Escrita aos 32 anos no Livre d’Or do Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève). Revista Crítica de Ciências Sociais, pp. 141-177, p. 4
[26] Hameline, D. e Nóvoa, A. (29 de Fevereiro de 1990). Autobiografia inédita de António Sérgio: Escrita aos 32 anos no Livre d’Or do Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève). Revista Crítica de Ciências Sociais, pp. 141-177, p. 21
[27] Carmo, M. G. (1984). António Sérgio: um homem que acreditou no futuro, CEGRAF do Colégio Militar, p. 11.
[28] Fernandes, R (1983). António Sérgio, Ministro da Instrução Pública, Revista de História das Ideias, IHTI-FL, vol. 5, António Sérgio, t. II, p. 617
[29] Hameline, D. e Nóvoa, A. (29 de Fevereiro de 1990). Autobiografia inédita de António Sérgio: Escrita aos 32 anos no Livre d’Or do Instituto Jean-Jacques Rousseau (Genève); Revista Crítica de Ciências Sociais, 29, Fevereiro 1990, 141-177. p. 7
[30] Correia, R. (08 de 11 de 2010). Álvaro Pinto (1889-1957), p. 5. Obtido de Hemeroteca Digital: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/RecursosInformativos/Biografias/Textos/AlvaroPinto.pdf
[31] Fernandes, R. (introdução e notas) (1972). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919) (1ª ed. ed.). Lisboa: Revista Ocidente, p. 9
[32] Fernandes, R. (introdução e notas) (1972). Cartas de António Sérgio a Álvaro Pinto (1911-1919) (1ª ed. ed.). Lisboa: Revista Ocidente, p. 10
[33] Ibidem, p. 10
[34] Pinho, A.; Mesquita, A. Pedro & Pinho, R. V. (orgs.) (2015). Proença, Cortesão, Sérgio e o Grupo Seara Nova. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, p. 12
[35] Mota, C. A. (2008). António Sérgio (1883-1969) cultura, educação, democracia, migrações, política. VII Congresso Luso Brasileiro De História da Educação (p. 2). Porto: F.P.C.E.U.P. : S.P.C.E., p. 3
[36] Ric.slhi.pt. (2016). A Seara Nova em números. Revistas de Ideias e Cultura. [online] Disponível em: hhttp://ric.slhi.pt/Seara_Nova/stats [Acedido18 Dec. 2018].
[37] Regressa ao pseudónimo Clarival décadas depois no Boletim Cooperativista, Nº 6 (Nov. 1951), p. 1
[38] Sousa Franco, M. (1994). Casa António Sérgio. In: Dicionário da História de Lisboa. Lisboa: Carlos Quintas, p. 222
[39] Fernandes, R.o (1983). António Sérgio, Ministro da Instrução Pública, Revista de História das Ideias, IHTI-FL, vol. 5, António Sérgio, t. II, p. 603
[40] https://dre.pt/application/file/374973
[41] https://dre.pt/application/file/374972
[42] Fernandes, R. (1983). António Sérgio, Ministro da Instrução Pública, Revista de História das Ideias, IHTI-FL, vol. 5, António Sérgio, t. II, p. 640
[43] Fernandes, Rogério (1983). António Sérgio, Ministro da Instrução Pública, Revista de História das Ideias, IHTI-FL, vol. 5, António Sérgio, t. II, pp. 679 e 682
[44] Campos, V. (1926). António Sérgio. Seara Nova, (90), pp.352-353.
[45] Durante o seu primeiro exílio, que duraria 7 anos, trabalhou para editores, escreveu para revistas, deu lições e foi director de diálogos nos estúdios cinematográficos da Paramount – Sá, V. de (1979). A historiografia sociológica de António Sérgio; Biblioteca Breve. Pensamento e Ciência, vol. 34; Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa, p. 81
[46] Sá, V. de (1979). A historiografia sociológica de António Sérgio; Biblioteca Breve. Pensamento e Ciência, vol. 34; Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa, p. 81
[47] Cronologia: Quarta-feira, 16 de fevereiro de 1927: Criação da Liga de Defesa da República (Liga de Paris) Disponível em    http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/id?id=035206 Arquivo & Biblioteca – Fundação Mário Soares. Fundo: Manuel Mendes/MNAC – Museu do Chiado. Lisboa.
[48] Ver: Desenhos de cenários e figurinos (Antígona); Dedicatória de António Sérgio à sua obra Antígona; Antígona; Antígona, por António Sérgio.
[49] Morais, C. (2001). A Antígona de António Sérgio: “um estudo social em forma dialogada”. Aveiro: Universidade, pp. 117-118
[50] Carmo, M. G. (1984). António Sérgio: um homem que acreditou no futuro. CEGRAF do Colégio Militar, p. 12
[51] Silveira, A. d. (1976). Recordando António Sérgio: com forçados excertos autobiográficos e diversos comentários inactuais, Homenagem a António Sérgio. ACL-IAE, col. I. Lisboa: ACL-IAE, p. 25
[52] Ibidem, p. 69
[53] Baptista, Jacinto (1992). Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA., p. 19
[54] Ibidem, p. 57
[55] Segundo a biografia prisional de Sérgio este foi preso a 27-08-1935 e enviado para o exílio em 21-12-1935, no entanto, na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira é dito que esta prisão lhe valeu 8 meses de encarceramento, com um período de incomunicabilidade, ao dos quais expulso de Portugal (Baptista, Jacinto – Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA 1992. p. 61)
[56] Baptista, J. (1992). Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA., p. 57
[57] Leite, J. S. (2018). António Sérgio – Breves percurso e herança; Lisboa: CASES, p. 2
[58] Amaro, A. R. (1995). A Seara Nova e a resistência cultural e ideológica à ditadura e ao Estado Novo (1926- 1939), Revista História das Ideias, vol 17, Imprensa da Universidade de Coimbra. p. 406
[59] Fernandes, R. (2008). António Sérgio: Notas Biográficas; Revista Lusófona de Educação, 12, 13-28, p. 18
[60] De acordo o registo do Arquivo Nacional Torre do Tombo com código de referência PT/TT/TM/005.006/00180. Sem imagem disponível.
[61] Baptista, J. (1992). Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA, p. 75
[62] Lemos, M. M., & Torgal, L. R. (2009). Candidatos da oposição à assembleia nacional do estado novo (1945-1973): um dicionário; Lisboa: Assembleia da República. [Cacém]: Texto Editora, p. 306
[63] Lemos, M. M., & Torgal, L. R. (2009). Candidatos da oposição à assembleia nacional do estado novo (1945-1973): um dicionário; Lisboa: Assembleia da República. [Cacém]: Texto Editora., p. 305
[64] Lemos, M. M., & Torgal, L. R. (2009). Candidatos da oposição à assembleia nacional do estado novo (1945-1973): um dicionário; Lisboa: Assembleia da República. [Cacém]: Texto Editora., p. 25
[65] Baptista, J. (1992). Disse chamar-se António Sérgio de Sousa… auto da prisão e desterro dos Ensaios em 1935; Lisboa: Editorial Caminho, SA, p. 79
[66] Ibidem, p. 80
[67] Ibidem, p. 80
[68] Ver no CDI da Casa António Sérgio: Uma obra de António Sérgio deturpada pela “Labor” e Carta de António Sérgio ao Director Gerente da Editorial Labor S.A.
[69] Leite, J. S. (2018). António Sérgio – Breves percurso e herança; Lisboa: CASES, p. 39
[70] Sousa Franco, M. (1994). Casa António Sérgio. Em Dicionário da História de Lisboa. Lisboa: Carlos Quintas, p. 223

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